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As feridas de origem diabética decorrem da perda de sensibilidade no membro. Podem estar associadas à doença arterial. Neste caso, o regime de hiperglicemia favorece um metabolismo erroneo nos nervos periféricos, o que dificulta a formação da bainha de mielina nos axônios das células nervosas. O estágio final da doença é a neuropatia diabética, com deformidades nos pés e perda de sensibilidade. é comum a pessoa pisar num prego e não sentir. Além do mais, após alguns anos de diabetes, o indivíduo tem prejuízo nas defesas locais, fazendo com que as infecções por múltipos germes se tornem comuns. As principais características destas feridas são: dor – ausente ou leve intensidade, bordas com aspecto necrótico e odor fétido, fundo da ferida úmido, podendo sangrar ao toque e escoriação. Associa-se ao fato de o paciente apresentar histórico de neuropatia evolutiva – inicia com queimação e sensação de calor nos pés e termina com a perda da sensibilidade após alguns anos. Apresenta alterações no exame físico como deformidades – osteoartropatia de Charcot, alterações de pelos faneros, os pulsos podem estar presentes ou não, neste caso, se o diabetes tem muitos anos de evolução e existem outros fatores associados. A temperatura do membro geralmente é preservada ou até mais aquecido que o normal, devido à perda das fibras autonômicas e vasodilatação, mesmo quando há insuficiência arterial associada.Não esquecer de fatores associados, como o tabagismo, a hipertensão, a dislipidemia e o sedentarismo entre outros. Cuidado intenso com o tipo de calçado que o paciente usa e o tipo de exercício que o paciente faz.

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